Instruções ao Invisível nasce da vontade de transmitir e gerar um conteúdo relevante a partir do Acervo Bibliográfico e Documental do poeta Murilo Mendes e Acervos anexos. Recentemente, a tragédia que degradou boa parte do acervo do Museu Nacional no Rio de Janeiro nos despertou questões acerca de nossa atuação conduzindo-nos a refletir sobre novas formas de tornar visíveis as informações que muito preservamos. Pois, como enfatizado por Murilo (1944) em O discípulo de Emaús, “O invisível não é irreal: é o real que não é visto” (p. 14).
No Boletim #1, sob a temática O tempo e a escrita, reunimos fragmentos de documentos, livros e imagens que compõe o acervo de Murilo Mendes linkando os diferentes arquivos que deram suporte aos seus pensamentos. Entre afetos e pesquisas, buscamos incluir desde uma carta trocada com sua irmã Virgínia, até as páginas com marginálias feitas por Murilo no livro Inquérito de Charles O. Bergson.
Boa leitura.
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Texto de Consulta
Murilo Mendes, 1995; Poesia Completa e Prosa, p. 737.
[…]
O poema é o texto? O poeta?
O poema é o texto + o poeta?
O poema é o poeta – o texto?
O texto é o contexto do poeta
Ou o poeta o contexto do texto?
O texto visível é o texto total
o antetexto o antitexto
Ou as ruínas do texto?
O texto abole
Cria
Ou restaura?
[…]
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Fragmento de Carta de Murilo Mendes para a sua irmã Virginia,
Roma, 14 de maio de 1958.
Fonte: Acervo Bibliográfico e Documental. Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM.
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Roma, 14 de Maio 1958.
Querida Virginia,
[…] Por minha vontade escreveria todas as semanas; mas, sempre metidos nesta terrível engrenagem da cidade grande, deixamos de lado deveres deliciosos, que tanto prazer nos dariam se os pudéssemos sempre cumprir com regularidade. […]
Murilo./
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OULMONT, Charles. Bergson. Trad. José Marinho. Lisboa: Inquérito, impr. 1943. 70, [10] p.
Seleção de páginas do livro Inquérito de Charles Oulmont Bergson com marcações feitas por Murilo Mendes.
Fonte: Acervo Bibliográfico e Documental. Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM.
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DESCRIÇÃO VISUAL DA IMAGEM:
Xilogravura (gravura em madeira) composta em tinta na cor vermelha sobre papel branco.
Na parte inferior da imagem, vê-se uma mão escrevendo em um papel. Ao fundo, formas triangulares e retangulares que juntas parecem formar silhuetas que remetem a construções de estilo industrial. Na parte central da gravura surge um poste com fios de rede elétrica. Pouco acima, observa-se formas triangulares grandes que juntas formam duas torres, aparentemente de metal, entre elas há também outra torre de tijolos que libera fumaça.
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Fragmento de xilogravura de Manuel Segalá que compõe o livro Da profissão do poeta, de Geir Campos, 1956.
Fonte: Acervo Bibliográfico e Documental. Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM.
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Dedicatória p. 6 [tinta preta]:
A Murilo Mendes,
muito cordialmente,
Cecília Meireles
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MEIRELES, Cecilia. Mar absoluto, e outros poemas.
Desenho da capa de M.H. Vieira da Silva. Letras de H. Sobotka. Porto Alegre: Globo, 1945. 248 p.
Fonte: Acervo Bibliográfico e Documental. Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM.
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Boletim Biblioteca MAMM
Organização:
Poliana do Nascimento
Washington da Silva
Colaboração:
Lucilha Magalhães
Marize Moreno
Direção MAMM:
Ricardo de Cristofaro
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MAMM – MUSEU DE ARTE MURILO MENDES
www.museudeartemurilomendes.com.br
Rua Benjamin Constant, 790 – Juiz de Fora – MG
CEP: 36015-400
Recepção: (32) 3229-9070
Entrada Gratuita
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Funcionamento MAMM:
Terça a sexta,
das 9h às 18h
Sábado e domingo, das 12h às 18h
Funcionamento Biblioteca:
Terça a sexta,
das 9h às 18h
Tel.(32)3229-7653
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Espaço acessível:
O MAMM possui elevador e banheiro para
portadores de necessidades especiais
em todos os andares.
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